Calculo I e eu... uma batalha pessoal.

Ola de novo! Estou aqui dessa vez pra relatar brevemente (espero) o caso do curso de Calculo I e o que ocorreu durante todo o período nele. Assim, não é um caso lá tão especial... Mas me orgulho do que consegui fazer. Comecemos então pelo principio.

Já no terceiro dia de aula na Faculdade, tivemos aula de Calculo I. O professor me pareceu uma pessoa muito legal. Gostei de como ele estava levando a aula e de como buscava facilitar o entendimento do assunto. Mas isso não durou muito.

A primeira parte do curso foi simples, era apenas uma revisão de tudo o que tínhamos visto em Matemática desde a 5ª série do Ens. Fundamental, então deu pra levar tranquilamente... bom, era o que eu pensava até a prova.

5,0... essa foi a nota da minha primeira prova de Calculo I. É, vou ser honesto, por ser um assunto fácil, não dei a devida atenção e não estudei para a prova, esperando que esta fosse ser bastante fácil. Mas ao vê-la em minha mesa, percebi que tinha feito uma burrada muito grande.

É incrível como os professores de Matemática conseguem tornar um assunto tão simples em um bicho-de-sete-cabeças... O assunto em si era facílimo, mas a maneira como foi cobrado quebrou 70% da turma (tire isso de uma turma de quase 60 alunos e compute o estrago).

Até ai, tudo ok, visto q 5,0 ainda não é uma nota ruim (é a mínima para ser aprovado)... o que matou mesmo foram as provas seguintes...

O assunto da segunda prova pegou todo mundo de guarda baixa. Limites e Derivadas. Bom, em si ñ é um assunto difícil... Mas ninguém, absolutamente ninguém conseguia entender completamente o assunto com as aulas do professor. Então buscávamos sentar juntos após a aula para tentar entender a matéria... o que, nas primeiras tentativas, não surtiu muito efeito.

Na véspera da prova, pela tarde, eu, Fellipe e Gregory, fomos para a FT munidos de materiais de pesquisa para estudar. Resultado: aprendemos naquela tarde o que o professor em um mês não ensinou a ninguém. Graças a isso consegui tirar suados 6,3 na segunda prova (ainda não era um resultado bom, mas já era melhor q o anterior e estava acima da media necessária das notas).

Com essa melhora, relaxei um pouco e não me preocupei tanto com a terceira prova... O meu pior erro até então...

A terceira prova foi pra “acabar”... Aplicações de derivada. Essa foi minha pior nota até então... Eu consegui tirar incríveis 2.0 na prova. Isso me deixou completamente arrasado. Pra mim, aquele era o fim do curso já que seria obrigado a tirar uma nota muito alta na prova final.

Com ainda um pouco de esperança, fiz a prova substitutiva. Para tanto, estudei muito o assunto da terceira prova a fim de aumentá-la e, conseqüentemente, diminuir a nota necessária para passar na prova final. O problema é que, mesmo tendo estudado tanto, só consegui aumentar minha nota em 0,3... Passando para 2,3.

Esse foi o fim pra mim... Não ia conseguir tirar 5,8 (nota necessária para que eu finalizasse o período com exatamente 5,0 em Calculo I) nunca na prova final, principalmente levando em conta que eu não tinha assistido nenhuma aula de Integrais (assunto da prova final) pelo fato de saber que não faria nenhuma diferença.

Tentando estudar por conta própria, vi que não tinha nenhuma chance de passar... já estava até me preparando para repetir o curso no período seguinte... até que recebi uma ajuda inesperada. Minha namorada, que até então não tinha demonstrado intenção de me ajudar com o estudo (já que ela também estava muito preocupada com seu próprio curso), resolveu me ensinar o assunto. Isso mesmo, me ensinar (é, ela manja do assunto, assim como todos os de Calculo I... quem diria que ela poderia ter me ajudado desde o inicio e eu não sabia... nem ela sabia que eu precisava de ajuda).

Então, na semana da prova final, resolvemos passar uma tarde estudando (que nem sequer foi uma tarde completa... Ela me ensinou em uma hora e meia  o que o professor passou o Mês todo tentando ensinar para minha turma). Isso foi na segunda-feira, sendo que a prova seria na quarta-feira.

Motivado por ela, resolvi sacrificar minhas seguintes noites de sono, virando a madrugada de segunda pra terça e de terça pra quarta resolvendo exercícios. E isso fez toda a diferença.

Cheguei no dia da prova em minha sala de aula seguro de mim, seguro de que ia tirar uma boa nota, mas assim mesmo, ciente de que não sabia todo o assunto. Até que, alguns minutos antes da prova, recebi a ajuda de um colega de sala, o Eric, que me ensinou a parte do assunto que faltava. Com isso, fiz a prova tranquilamente.

Estava muito ansioso para saber o resultado da prova... E esse resultado veio na sexta-feira. Assim que soube que o resultado estava disponível no site, corri para o laboratório de informática para conferir. Imaginem só minha surpresa!

Lá chegando, pude conferir minha nota de Calculo I e, sem acreditar no que via, descobri que consegui tirar 6,1 na prova. Não era muito, mas era o suficiente para que pudesse passar. Com isso, minha média ficou em 5,1... Ruim, mas passável.

É... pra vocês verem. Ralei dois dias e consegui passar em Calculo I. Foi muito cansativo, mas valeu à pena. Exigiu muito esforço e dedicação... que eu não teria gasto não fosse pela minha namorada que me deu forças e acreditou em mim. Muito Obrigado Josy! Vou ficar em divida com você por isso.

Bom, é isso. Já fiz o que prometi fazer. Espero que tenha sido uma leitura agradável.

Um muito obrigado e um abraço do fundo do coração a você que gastou seu tempo lendo esse texto. Até a próxima!

Wladimir Araújo Neto

Tirando a poeira e falando sobre meu novo mundo

Boa Noite.

A priori, quero me desculpar com aqueles que liam meu blog (alguém lia esse blog além de mim?). Passei muito tempo sem escrever nada nele... Não que eu não tivesse vontade, mas o meu curso me sugou até a ultima gota de energia.
É meio que engraçado voltar a escrever. Incrível! São mais de três meses fora do ar (mais exatamente, três meses e 19 dias... nada escrito desde o dia 5 de Abril)... Bom, estou aqui de novo.

Nossa... Aconteceu muita coisa de lá pra cá. Pra começar a contar o que rolou, iremos por partes ok? Consegue acompanhar assim? Bom, Vamos nessa:

1ª: Meus dias de estudante.

Bom, essa parte não é exatamente interessante. Passei os últimos três meses estudando (não muito, mas estudando). Tirava alguns dias pra me divertir, sair com o pessoal e coisa e tal... Nada fora do comum nem fora do esperado de alguém como eu (para quem ainda lembra-se de mim, sou muito previsível...).

As matérias não eram exatamente difíceis, então consegui levar com certa facilidade (exceto Calculo I... caso que irei relatar mais especificamente a frente).

O que importa disso tudo é que consegui garantir minha vaga em todas as matérias do 2º Período do curso.

2ª: Minha vida social.

Essa parte já é um pouco mais interessante de ser lida. Depois de algumas semanas difíceis (por assim dizer), consegui me aclimatar na turma. Foi complicado, mas sempre é quando se está em um ambiente desconhecido.

Até agora não consigo acreditar que consegui formar algumas amizades no meu curso. Sempre achei essa uma tarefa árdua, mas acho que o fato de todos ali estarmos com um objetivo em comum em mente, isso talvez tenha ajudado e acelerado o processo.

Bom, se for contabilizar, acho que posso contar como novas conquistas, no meu curso, as seguintes pessoas: Rodrigo, Fellipe e Gregory.

É, são poucas... Mas já é algo.

Hum... Só falei da minha vida em sala de aula, então falemos agora de minha vida fora de lá:

Acho que na mesma semana em que escrevi meu ultimo post eu entrei em um chat da UFAM no MSN. Quando o adicionei a minha lista de contatos, não achei que fosse encontrar algo de realmente interessante lá... Me enganei completamente.

Naquela semana mesmo, fiz alguns contatos por lá. Conheci muita gente interessante, gente com quem gostei mesmo de falar (com destaque um cara chamado Abel, que virou uma espécie de conselheiro). Mas não esperei encontrar lá o que eu acabei encontrando...

3ª: Ela...

Quem diria? Hein, quem diria que iria encontrar ela lá? Logo lá?
Eu agradeço até hoje por ter tido a idéia de adicionar aquele chat a minha lista e contatos do MSN. Se não fosse por ele, não a teria conhecido.

Linda, inteligente, independente, madura e brincalhona ao mesmo tempo. Uma mulher com jeito de moleca. Joseany. Acho que não há outra maneira de descrever essa pessoa.

Conhecemos-nos por acaso... Estava conversando com o pessoal no chat (o que me habituei a fazer todos os dias) e ela entrou na conversa. Lógico... Estava evidente que ela já estava no chat há mais tempo, levando em consideração o fato de que todos já a conheciam... Mas isso não a impediu de conversar normalmente comigo.

Não sei ao certo o por que... No inicio não prestava muito atenção nela... Mas depois de alguns dias comecei a gostar de conversar com ela. Nossas conversas me agradavam muito. Eram conversas bem simples, ficávamos brincando no chat com o pessoal... Mas mesmo assim eu gostava.

Até ai, nada fora do normal... Até que resolvemos nos encontrar (o pessoal do chat) para assistir um filme no ICHL (Instituto de Ciências Humanas e Letras da UFAM). Lá chegando, encontrei o Abel e ficamos esperando chegar o resto do pessoal... Adivinhem quem veio também... Josy.

Depois de apresentados formalmente (ou, melhor dizendo, depois de o Abel ter, literalmente, me jogado em cima dela), conversamos um pouco (leia-se: “oi, tudo bem?” – “tudo”), seguimos para o auditório para assistir o filme (onde não ficamos muito) e depois fomos comer uma esfirra na FD (Faculdade de Direito da UFAM).

Lá conversamos mais... Mas nada que valha a pena escrever aqui (exceto o corte que eu dei nela graças ao meu nervosismo...)

Isso ocorreu numa quarta-feira. Na sexta-feira marcamos de almoçar juntos. Assim podemos conversar e nos conhecer melhor... E eu a me envolver mais e mais com ela. Na mesma noite, decidi deixar mais claro que gostei muito dela (mas não fui muito especifico... não tinha coragem de dizer nada...)... Mas acho que consegui evoluir bem no fim de semana... Pelo menos foi o que me pareceu na segunda-feira.

Bom... Prefiro deixar a segunda-feira apenas em nossas memórias... Mas foi ali que tudo começou pra valer. Na quinta-feira da semana seguinte (dia 22 de Abril) a pedi em namoro (foi relativamente mais fácil do que eu imaginava... não achei q fosse ter coragem...) e estamos juntos até agora (são três meses e um dia pela minha conta).

Espero sinceramente que isso dure por muitos e muitos anos.

Bom... Acho que prometi contar sobre o caso de Calculo I não é mesmo? Sinto decepcioná-los... Mas esse post já está ficando longo demais, então vou deixar para uma próxima oportunidade ok (bem como falar sobre algumas pessoas que acabei por encontrar na UFAM, como a minha eterna maninha, a Mayana)?

Um muito obrigado e um abraço, do fundo do peito, a você que se deu o trabalho de ler mais um post dentre os já a muito raros que aparecem em meu blog. Até a próxima!

Wladimir Araújo Neto.